quinta-feira, 30 de julho de 2015

HC-UFU interdita leitos após detectar infecção por bactéria em UTI Neonatal

Registro desta quinta-feira (30) foi o segundo em julho na instituição.
Leitos ficarão impedidos de receber pacientes por tempo indeterminado.



O Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC-UFU) detectou surto infeccioso na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIn) nesta quinta-feira (30). De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, a bactéria Acinetobacter baumannii acometeu os 15 leitos destinados aos recém-nascidos.Dessa forma, os leitos ficarão impossibilitados de receber novos pacientes.Não há previsão do atendimento ser estabilizado, mas o HC-UFU afirmou que tomará as medidas internas de intervenção recomendadas em comum acordo com as Vigilâncias Epidemiológicas municipal e estadual. 
A infecção é a segunda registrada neste mês. A direção do HC-UFU detectou, no último dia 21, a colonização e infecção por uma superbactéria na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Segundo nota divulgada à imprensa, seis pacientes foram contaminados. Ao todo, 30 leitos foram comprometidos. Em 2014, a UTI Neonatal foi interditada devido à presença de bactéria.
Desinfecção na UTI
Na quarta-feira (29), uma ala com nove leitos foi liberada para voltar a receber os pacientes. A assessoria de imprensa do HC-UFU informou que outra ala da UTI já passa por desinfecção, mas ainda não tem previsão de ser liberada. A bactéria Klebsiella Pneumoniae Carbapenemase (KPC) se propagou também nas unidades 3 e 4, onde a limpeza ainda não foi iniciada.
Ainda de acordo com o HC-UFU, a contaminação na UTI dificultou ainda mais os atendimentos no Pronto Socorro, que foram interrompidos no último dia 21.

 Pronto-Socorro
No dia 21, a gerência do Pronto Socorro do Hospital de Clínicas da UFU (HC/UFU) informou que o funcionamento do Pronto Socorro estava interrompido temporariamente em Uberlândia . O motivo da interrupção foi a superlotação ocorrida no período diurno da respectiva data.
Segundo a gerência, a sala de emergência clínica médica e a sala de atendimento de emergência traumatológica está com sua capacidade máxima preenchida.
“Não temos como disponibilizar uma assistência médica adequada para pacientes graves que venham dar entrada no Pronto Socorro”, disse o gerente da unidade, Adenilson Lima.
Em nota enviada à imprensa, a direção do Pronto-Socorro pediu que a população procure outras unidades de saúde credenciadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) da cidade. 


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