quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Defesa de Pimentel entra com petição para ter acesso a documentos de ação

Pedido foi feito ao STJ; PF investiga desvio de recursos para campanhas.
Defesa alega não ter acesso à documentação apreendida.




Os advogados do governador Fernando Pimentel (PT), entraram com uma nova petição no Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta quinta-feira (6), pedindo acesso aos documentos do inquérito que investiga a suspeita de participação dele e da mulher, Carolina Oliveira, em um suposto esquema de desvio e lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais.
A defesa alega que após a primeira petição, apresentada em junho, teve acesso ao inquérito, mas não à documentação apreendida pela Polícia Federal, o que é considerado essencial para a defesa. Os advogados do governador também pediram a abertura de inquérito para apurar o vazamento de informações sobre o caso à imprensa, uma vez que o processo corre em segredo no STJ.
A Polícia Federal (PF) realizou em junho, a segunda etapa da operação Acrônimo e cumpriu 19 mandados de busca e apreensão em três estados e no DF. Dez mandados foram expedidos para a capital federal, seis para Belo Horizonte, e os outros três para Uberlândia (MG), Rio de Janeiro e São Paulo.
Um dos locais onde os agentes cumpriram mandado foi um escritório no bairro Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, que foi usado como comitê de campanha de Pimentel, no ano passado.
Em maio, o apartamento da primeira-dama de Minas Gerais, Carolina Oliveira, m Brasília, foi um dos alvos da primeira fase da mesma operação.
Operação Acrônimo
A apreensão de R$ 113 mil em um jatinho, em outubro de 2014, deu início às investigações da operação Acrônimo, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro e desvio de recursos públicos para financiamento de campanhas eleitorais.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou abertura de inquérito, solicitada no último dia 18 de junho pela Polícia Federal, para apurar o suposto envolvimento do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e da mulher dele, Carolina de Oliveira, nos fatos investigados pela operação.
Na época, o governo de Minas Gerais se pronunciou por meio de nota e afirmou que a operação da PF foi feita com base em "deduções fantasiosas" e que o governador e a esposa estavam à disposição para qualquer esclarecimento.




















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