sexta-feira, 7 de agosto de 2015

Prefeitura de Uberlândia apura denúncias contra AMTGO

Informação foi divulgada nesta sexta-feira (7) pelo procurador do Município.
Sindicância apura se empresa apresentou documentos falsos.


O procurador de Uberlândia, Lira Pontes, afirmou, nesta sexta-feira (7), que o Município abriu sindicância para apurar a denúncia de que a AMTGO teria apresentado documentos irregulares no processo licitatório para a contratação de empresa de transporte escolar. A cooperativa começou a prestar serviços ao Município na segunda-feira (3).
A informação foi dada durante coletiva de imprensa  convocada nesta sexta-feira pelo Prefeito Gilmar Machado. O procurador não informou quem teria feito as denúncias contra a AMTGO. "Nosso departamento jurídico já está averiguando todos os pressupostos legais da denúncia que foi efetuada e nós não iremos, em momento algum, comungar com qualquer irregularidade. Mas, para tanto, essa irregularidade deve ser provada", disse.
CPI
Além da sindicância aberta pela Prefeitura para apurar possíveis irregularidades na documentação apresentada pela AMTGO em licitação, a Câmara de Uberlândia instaurou uma CPI para investigar o serviço das vans e a licitação vencida pela empresa.
O assunto entrou em pauta nesta sexta-feira (7). A cabeleireira Jéssica Carvalho Pereira mora na Fazenda Pombo, na BR-452, que liga Uberlândia a Araxá. Ela tem três filhos na escola e foi à tribuna  dizer que está preocupada e indignada com as atuais vans.
Depois do discurso, o presidente da casa, Alexandre Nogueira, trouxe novidades sobre a CPI. Segundo ele, a vereadora Michele Bretas está como autora do requerimento, como primeiro membro. “Nós temos que trazer mais quatro nomes atendendo a proporcionalidade dos votos dos partidos. Na segunda-feira nos teremos que apresentar os nomes para a imprensa”, disse.
Coopass
O procurador Lira Pontes também afirmou que, devido a reclamações recebidas pela Secretaria de Educação, uma sindicância tinha sido aberta para apurar insatisfações com a antiga empresa que prestava serviços para a cidade, a Coopass. 
A apuração, no entanto, já foi concluída. Na ocasião, nenhum representante compareceu para fazer a defesa e por isso, segundo o procurador, a Cooperativa foi penalizada e não poderá prestar serviços para o município durante dois anos.

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