quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Dívida entre instituto e prefeitura chega a R$ 10 milhões em Poços, MG

Servidores públicos podem ficar sem convênio médico na cidade. 
Caso parcelas não sejam pagas, entidade ameaça suspender atendimento.

Uma dívida de quase R$ 10 milhões entre a Prefeitura de Poços de Caldas (MG) e o Instituto de Assistência aos Servidores Municipais (IASM) pode deixar os servidores públicos sem convênio médico e atendimento à saúde na cidade.  Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserv), caso o valor devido não seja pago, o atendimento odontológico será suspenso em setembro e os demais serviços em outubro.
De acordo com o Sindserv, a dívida não é referente apenas à atual administração, mas cresceu durante o mandato do atual prefeito, Eloísio do Carmo Lourenço.
Ainda segundo o sindicato, o instituto atende nove mil usuários entre funcionários públicos e dependentes e tem convênios com os planos de saúde privados Unimed e Climpe. Metade do valor de uma consulta é custeada pelo instituto e a outra metade pelo servidor. Uma nota enviada pelo sindicato explica que a prefeitura quer repassar R$ 450 mil mensais ao instituto e ainda pagar as parcelas da dívida atrasada. Contudo, este pagamento não tem sido feito e a situação chegou ao ponto da ameaça de cortes.
A prefeitura emitiu uma nota e disse que tem feito os repasses do dinheiro que é descontado dos servidores. A administração reconhece, no entanto, que não rem repassado o dinheiro referente aos recursos próprios. A promessa é de que na próxima segunda-feira (10) o município faça o repasse integral ao instituto.
tópicos:

Nenhum comentário:

Postar um comentário